quinta-feira, 9 de junho de 2011

10 de junho - Dia da Língua Portuguesa

O dia 10 de junho foi escolhido para comemorar o Dia da Língua Portuguesa porque nesta data é lembrada a morte de um dos maiores poetas do Renascimento Português, Luís Vaz de Camões, escritor dos Lusíadas.

Por ser a nossa língua nosso patrimônio comum, nossa matéria prima para literatura e poesia, nossa grande herança herdada dos portugueses quando aqui chegaram em 1500, que é preciso comemorá-la. É necessário ressaltar, ainda, que ela originou-se do Latim vulgar (o latim falado) que os romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao norte da Península Ibérica, a partir de 218 a.C.

Segundo a ONU, o português é falado atualmente por pelo menos 235 milhões de pessoas como primeira língua em oito países que vão das Américas à Ásia. Além disso, muitos falantes do português vivem fora dos países lusófonos em nações da Europa e nos Estados Unidos. É a língua oficial de países como: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e, ainda, Timor-Leste após sua independência. Informações sobre esses países lusófonos são encontradas no link abaixo: http://www.girafamania.com.br/girafas/lingua_portugues.html

Apesar de ser uma língua falada por muitas pessoas, apresentava duas ortografias que a limitavam à dinâmica do idioma, criando obstáculos para a forma escrita. Para acabar com isso, foi criado o Acordo Ortográfico, que é um projeto de texto de ortografia unificada da língua portuguesa. No Acordo, foi adotado um critério fonético, isto é, a ortografia das palavras é alterada no sentido de aproximá-las à forma falada. Este entrará em vigor no ano que vem e o nosso país será o primeiro a adotar oficialmente a nova grafia. Os Portais Conexão Professor e Conexão Aluno trazem informações sobre o Acordo.

Para conhecermos a diversidade da língua portuguesa, está sediado em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa, também chamado Estação Luz da Nossa Língua. Encontramos informações detalhadas sobre esse maravilhoso espaço no link abaixo:
http://www.museulinguaportuguesa.org.br/museudalinguaportuguesa/apresentacao_digital/apresentacao_mlp.html

sábado, 4 de junho de 2011

LEITURA PARA AS FÉRIAS!!

Tchutchucos,

Aproveitem as férias para se deliciarem nas leituras de:

- A Droga da Obediência (6s Anos);
- Dom Quixote de La Mancha (7s Anos);
- Cartas para Julieta (8 Ano);
- Kaspar Hauser e a fabricação da realidade (9 Ano);
- Clássicos da Literatura - 1 Ensino Médio.

Bjs,
Prô Carin!!

Leia esta carta!!!

05 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE


CARTA AO INQUILINO

Senhor morador,

Gostaríamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos há milhões de anos atrás está vencendo. Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais:

Você precisa pagar a conta de energia. Está muito alta! Como você gasta tanto?

Antes eu fornecia água em abundância, hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso.

Por que alguns na casa comem o suficiente, às vezes até desperdiçam, e outros estão morrendo de fome se o meu quintal é tão grande?

Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O sol está quente e o calor aumentou. Você precisa replantá-las novamente.

Todos os bichos e as plantas do meu imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e não os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam.

Precisam verificar que cores estranhas estão no céu. Não vejo mais o azul.

Por falar em lixo, que sujeira hein? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plásticos, latas...

Não vi os peixes que moravam nos lagos, rios e mares. Vocês pescaram todos? Onde estão?

Bem é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que você pode fazer para cumprir o contrato?
Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite. Você pode mudar?
Aguardo respostas e atitudes.

Sua casa, a TERRA!

domingo, 29 de maio de 2011

5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente

Florestas ameaçadas: Quase 100% das florestas tropicais do mundo continuam sob ameaça, mas há uma tendência crescente para o chamado manejo sustentável. Um levantamento, realizado em 33 países, indica que os avanços conquistados são frágeis, na medida em que países individuais não contam com incentivos econômicos, nem recursos para executar esforços de prevenção do desflorestamento e gestão dos recursos.
Esta é a análise mais abrangente jamais efetuada do estado atual do manejo de florestas tropicais. O relatório da Organização Internacional de Madeiras Tropicais (OIMT) examina em profundidade o estado atual da silvicultura tropical na Ásia, Pacífico, América Latina, Caribe e África e mostra que a área de florestas tropicais manejadas de forma sustentável cresceu de menos de 1 milhão de hectares (2,4 milhões de acres), em 1988, para, no mínimo, 36 milhões de hectares (87 milhões de acres), em 2005.

"Hoje, já sabemos que uma área total de floresta tropical, aproximadamente igual à da Alemanha, se encontra em boas mãos", disse Manoel Sobral Filho, Diretor Executivo da OIMT. "Contudo, está claro que a segurança da maioria das florestas tropicais ainda corre grande risco, o que demonstra uma falta de compreensão coletiva de que as florestas podem gerar um valor econômico considerável sem serem destruídas".

O relatório constata que a área de terras florestadas com manejo sustentável constitui menos do que 5% dos 814 milhões de hectares estudados para este relatório, que representam dois terços de todas as florestas tropicais naturais no mundo.

As florestas tropicais se encontram em situação de risco há várias décadas. Hoje, cerca de 12 milhões de hectares de florestas tropicais são desmatados a cada ano para a agricultura, as pastagens e outros usos não-florestais, sendo que uma área ainda muito maior é degradada através da extração insustentável/ilegal de madeira e outras práticas pouco produtivas de uso da terra.

A OIMT disse que, apesar destas deficiências, a tendência global geral é animadora e que a segurança legal das florestas melhorou muito desde 1998, quando foi feito um levantamento mais limitado da OIMT em 18 países membros. Os países que apresentam avanços especialmente notáveis incluem a Malásia, que agora tem pelo menos 4,8 milhões de hectares de florestas de produção com manejo sustentável, Bolívia (2,2 milhões de hectares), Peru (560 mil hectares), Brasil (1,4 milhão de hectares), República do Congo (1,3 milhão de hectares), Gabão (1,5 milhão de hectares) e Gana (270 mil hectares).

Mas alguns países sofreram graves perdas de floresta tropical ou não conseguiram progredir de forma significativa na busca de um manejo melhor. Países como a Costa do Marfim, as Filipinas, a Nigéria (onde áreas consideráveis já foram cobertas de florestas) agora têm relativamente poucas florestas naturais e problemas ambientais muito grandes. Em alguns países, a falta de governança eficaz constitui um problema evidente. O avanço em direção ao manejo sustentável das florestas tem sido mínimo ou inexistente na Libéria, Camboja, República Democrática do Congo (RDC) e outros países que passaram por conflitos armados importantes nos últimos tempos.

A OIMT defende a designação de mais áreas de floresta permanentes e a formulação e implementação de planos de manejo sustentável numa parte muito maior das propriedades existentes. A OIMT conclui que a instituição do manejo sustentável em parte substancial das florestas tropicais do mundo requer uma abordagem mundial para o financiamento dos custos. Devido às muitas pressões documentadas neste relatório, a OIMT acredita que somente uma ação conjunta poderá salvar as florestas tropicais da deterioração mais extensa.
Curiosidades sobre a cozinha africana


Aiaiaiaiaiai que fome que dá quando chegamos a esse assunto culinário heim!!! é para vocês perceberem como até isso herdamos dos africanos... logicamente que nem tudo deles, mas grande parte!
Veja agora algumas comidas africanas que apesar de terem nomes estranhos fazem parecem ser deliciosas e se parecem com alguns dos pratos brasileiros.
Se você quiser mudar seu almoço num fim de semana que tal tentar um dessas comidas de nome estranho mas que parecem ser uma delícia.. eitaaaaa água na boca.....

Abará =bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água.

Aberém= bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. Abrazô Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.

Acaçá =bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.)

Ado= doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel.

Aluá Bebida= refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura.

Quibebe= prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora. Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com azeite-de-dendê e cheiro verde.




O negro introduziu na cozinha o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu e pamonha. A cozinha negra, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos da terra; e finalmente criou a cozinha brasileira, descobrindo o chuchu com camarão, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau.

NOSSO ARRAIAL VEM SUPER CONTEXTUALIZADO!!

SP lança programação para Ano Internacional para os Afrodescendentes
Secretaria da Cultura apresenta agenda especial para o ano e lança o livro da campanha da Consciência Negra de 2010

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura, anunciou a agenda de eventos para o Ano Internacional para Afro-Descendentes, celebrado em 2011 segundo resolução da Organização das Nações Unidas. O evento marcou também o lançamento do livro Consciência Negra em Cartaz, que reúne 51 cartazes produzidos para a campanha promovida ao longo de 2010, que teve como tema "O que é Consciência Negra para Você?".

Para o Secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, o Ano Internacional para os Afro-Descendentes, instituído pela ONU, vem ao encontro das políticas propostas pela Secretaria por meio da sua assessoria para gêneros e etnias. "Desde 2007, a Secretaria promove campanhas de participação popular, com o objetivo de incentivar os brasileiros a uma reflexão sobre a questão racial".

domingo, 3 de abril de 2011

Fukushima, o Brasil e a energia nuclear

Elisa Marconi e Francisco Bicudo

Publicado em 31/3/2011
No mundo inteiro, um bilhão de pessoas dependem da energia elétrica gerada por usinas nucleares. Justamente por isso, a sociedade moderna não pode abrir mão do que é produzido nos reatores. É com afirmações como essa que o físico Aquilino Senra, professor do programa de Pós-Graduação em Energia Nuclear do COPPE (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia), órgão vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pretende fomentar as discussões a respeito dos rumos que a implantação de usinas atômicas e a geração de energia radioativa devem tomar depois do acidente que abalou a cidade de Fukushima, no Japão, no último dia 11 de março.
Primeiro foi um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, depois veio um tsunami que varreu cidades inteiras. E quando os japoneses começavam a contabilizar as perdas – já são cerca de 10 mil mortos e aproximadamente 20 mil desaparecidos – o alerta amarelo do vazamento radioativo acendeu. O reator da usina nuclear de Fukushima estava esquentando e não podia ser resfriado pelos geradores de emergência. Movidos a óleo diesel e acionados quando falta energia, os equipamentos não puderam funcionar porque o combustível fora levado pelas águas da onda gigante. Funcionando sem controle, o reator começou a se desfazer e a liberar radioatividade que – em grandes quantidades – pode contaminar a água, o solo, o ar, chegar aos seres vivos e provocar doenças.
Casas num raio de vinte quilômetros no entorno da usina foram evacuadas, e, de acordo com o especialista em energia nuclear da COPPE, outras consequências também já foram registradas: a morte de um funcionário da usina – por acidente e não por contaminação radioativa –, cerca de 20 intoxicações com graus não divulgados e, na última quinta-feira, três outros funcionários sofreram queimaduras. A percepção da população mundial é que a energia nuclear, mais uma vez, representa uma ameaça para a humanidade. O Japão ainda guarda na memória a tragédia das bombas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945; voltam à tona da opinião pública mundial também os acontecimentos relacionados ao acidente de Chernobyl, na antiga União Soviética, em 1986.
Por outro lado, especialistas tentam convencer o mundo de que a energia que vem dos reatores tem aplicações benéficas e geração limpa. Tanto assim que o Brasil, que já tem duas usinas nucleares – Angra I e Angra II –, aprovou a construção da terceira usina, dessa vez concebida e desenvolvida por cientistas, tecnólogos e engenheiros alemães, uma decisão polêmica, principalmente nos tempos atuais.